No contacto com o doente, é essencial comunicar eficazmente as seguintes questões:
1. Explicar o diagnóstico e a doença
Explicar claramente o problema, incluindo as causas, sintomas e como está a
afetar a sua saúde e qualidade de vida. Opto por utilizar uma linguagem não
demasiado técnica para garantir que o doente compreende.
2. Discutir opções de tratamento
Sejam abordagens cirúrgicas ou não cirúrgicas. Explicar os riscos, benefícios e potenciais resultados de cada opção. Explore as abordagens cirúrgicas e não cirúrgicas no nosso website.
3. Explicar as razões para propor cirurgia
Descrever de que forma a cirurgia pode resolver o problema, aliviar os sintomas, melhorar o bem-estar geral do doente.
4. Explicar o procedimento cirúrgico
Quais são os objetivos, as etapas e o calendário previsto? É importante falar sobre as técnicas cirúrgicas, o tamanho da incisão e quaisquer considerações ou precauções especiais que tenham de ser tomadas.
5. Apresentar riscos e possíveis complicações
É importante ser transparente sobre a possibilidade destes riscos.
6. Apresentar benefícios e resultados esperados
Explicar como será possível aliviar a dor, melhorar a função, a mobilidade, entre outras melhorias específicas que o doente possa esperar. Apresentar sempre expectativas realistas!
7. Descrever como será a recuperação
Isto é, abordar sobre o tempo de hospitalização previsto, o controlo da dor, o tratamento de feridas, os requisitos de reabilitação ou fisioterapia e quaisquer restrições às atividades diárias.
8. Apresentação de opções alternativas
Se existirem técnicas cirúrgicas alternativas ou procedimentos minimamente invasivos disponíveis, é importante explicar essas opções.
9. Expor as implicações a longo prazo
Poderá ser necessário consciencializar o paciente da necessidade de tratamento ou monitorização adicionais.
10. Acolher as preocupações e responder às perguntas:
Procuro sempre incentivar o doente a fazer perguntas, da mesma forma que procuro responder a quaisquer preocupações que possa ter.
No final, é importante recorrer a uma linguagem clara, adaptar a informação às necessidades individuais do doente, garantir que este está bem informado e confiante na sua decisão.